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Apae Brasil realiza cerimônia de lançamento do XII Festival Nacional Nossa Arte

Maior evento artístico e cultural voltado às pessoas com deficiência acontecerá em dezembro

Felipe Menezes e Ana Carolina Santana

08/11/2024

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Com a participação de inúmeras lideranças do movimento apaeano, autoridades do Estado do Rio de Janeiro e parceiros, a Federação Nacional das Apaes (Fenapaes) promoveu nesta quinta-feira (7), no Palácio Guanabara, a cerimônia de lançamento oficial do XII Festival Nacional Nossa Arte, que ocorrerá entre os dias 9 e 12 de dezembro, no Expo Mag, na capital carioca. A sede do governo do Estado do Rio de Janeiro também foi palco do Congresso Técnico Artístico, composto pelos coordenadores de Arte e Cultura da Rede Apae, visando fazer os últimos ajustes do evento.


A solenidade foi realizada no Salão Nobre do Palácio e reuniu representantes do movimento apaeano, como o presidente da Apae Brasil, prof. Jarbas Feldner de Barros; o vice-presidente Léo Loureiro; o presidente da Federação das Apaes do Estado do Rio de Janeiro (Feapaes-RJ), Luís Valério Neto; e o presidente da Apae do Rio de Janeiro, Marcus Soares; o coordenador de Arte e Cultura da Apae Brasil, Sérgio Feldhaus; a superintendente da Apae do Rio de Janeiro, Márcia Rocha; e os autodefensores Paulo Ricardo Simplício, do Estado do Rio de Janeiro, e Luís Silva e Pâmela Cristina, da Apae do Rio de Janeiro. O evento contou ainda com a presença da primeira-dama do Estado, Analine Castro, madrinha desta edição do festival, além de autoridades locais e apoiadores do movimento​.


Realizado desde 1995, o Festival Nacional Nossa Arte é um dos maiores eventos promovidos pela Apae Brasil, a cada três anos, sendo uma mostra de caráter não competitivo, e tem o propósito de reconhecer e valorizar as habilidades e o potencial criativo e intelectual das pessoas com deficiência e, assim, por meio das linguagens artísticas, despertar para uma mudança de postura da sociedade brasileira e dar asas à plena inclusão.


Em virtude dos 70 anos de fundação da Apae do Rio de Janeiro, a primeira Apae do Brasil, o XII Festival Nacional Nossa Arte ocorrerá na Cidade Maravilhosa, berço do movimento apaeano. Nesta edição, o evento, a ser realizado em parceria com a Feapaes e a Apae do Rio de Janeiro, contará com mais de 2 mil pessoas, entre artistas, acompanhantes e profissionais, sendo de 22 estados e do Distrito Federal.


Em seu discurso, o presidente Jarbas Feldner de Barros frisou o papel da arte como ferramenta de habilitação e reabilitação, sendo ainda peça-chave no processo de inclusão, demonstrando as habilidades e o potencial das pessoas com deficiência. E, por compreender essa relevância, disse Jarbas, as Apaes estimulam a prática das atividades de arte.


“Antes de tudo, essas pessoas precisam de oportunidades, de espaço e ser respeitadas pelo que são e no seu tempo. Uma vez respeitado isso, elas conseguem produzir”, evidenciou. “E o Festival Nacional Nossa Arte é um momento de levarmos para a sociedade brasileira essa demonstração para essa mudança de olhar, ou seja, não ver a pessoa com deficiência apenas pela deficiência, que é uma condição, mas reconhecer o ser humano pleno de habilidades e talentos que muitas vezes só precisa de uma oportunidade para demonstrar isso”, acrescentou.


O presidente da Fenapaes aproveitou para reforçar a importância da base familiar e da escuta, enfatizando que o movimento apaeano é da família e da pessoa com deficiência. Segundo o prof. Jarbas, nenhum planejamento da entidade pode ser implementado sem antes ouvir o que a mãe e a pessoa com deficiência desejam.


“Tanto a Federação – seja nacional, seja estadual – quanto os profissionais que atuam nas Apaes nós somos apenas meios para atender às suas demandas e necessidades”, afirmou o prof. Jarbas, ressaltando a missão da Apae de acolher e apoiar famílias e seus filhos​, bem como a relevância dos amigos em prol do fortalecimento contínuo do movimento.


Ao manifestar alegria por fazer o lançamento oficial do XII Festival Nacional Nossa Arte no Palácio Guanabara, Analine Castro destacou a magnitude do evento como uma oportunidade de mostrar a capacidade e o talento das pessoas com deficiência, chamando a atenção para o poder da arte.


“São eventos como esse que conseguimos mostrar a capacidade das pessoas com deficiência”, afirmou. “Mas a gente precisa, ainda, acordar a sociedade, as empresas, a fim de que deem mais visibilidade e oportunidades, porque sabemos que é transformador”, enfatizou a primeira-dama.


Representatividade e transformação social


Em sua fala, além de celebrar a escolha do Rio de Janeiro como sede do festival, Sérgio Feldhaus pontuou que a arte e a cultura são direitos de todos, e que esta edição do Festival Nacional Nossa Arte fará história, tal como o Rio de Janeiro fez há 70 anos, com o surgimento da primeira Apae.


“E hoje nasce uma nova era do Festival Nossa Arte na Rede Apae”, afirmou o coordenador. “Nós queremos que o Rio de Janeiro faça brilhar para o mundo a arte e a cultura que é trabalhada nas Apaes por professores que, brilhantemente, muitas vezes sem recursos, fazem o espetáculo acontecer”, complementou.


Representando os autodefensores, Paulo Ricardo Simplício expressou o orgulho de participar do festival, salientando o impacto positivo e efetivo que a arte propicia às pessoas com deficiência. “Traz oportunidades e mostra o quanto somos capazes. Sinto-me honrado por estar junto com eles, representando o nosso movimento”, salientou.


Marcus Soares destacou o privilégio de o município do Rio de Janeiro ser o anfitrião do festival em um ano simbólico, quando é celebrado as sete décadas de história do movimento apaeano. Segundo ele, “nada é por acaso, e não estamos aqui por acaso fazendo o lançamento do festival”.


“A arte é uma ferramenta poderosíssima de inclusão. E nós precisamos estar juntos para poder comemorar esse momento tão especial, não somente dos 70 anos do movimento apaeano, mas também do XII Festival Nacional Nossa Arte, que tenho certeza que ficará para a história”, prevê.


Já Luís Valério Neto frisou a relevância de comemorar a nova fase do movimento apaeano no Estado do Rio de Janeiro, pontuando o trabalho árduo e o compromisso da equipe em contribuir na promoção do evento, que, na visão dele, “será o maior de todos os tempos”.  


“As pessoas com deficiência, muitas vezes, são vistas como incapazes, mas são capazes de tudo e fazem até melhor do que a gente, porque elas fazem do coração e de uma forma que ninguém mais faz, pois são genuínas e conseguem nos tocar de uma forma que ninguém mais consegue. Tenho certeza de que depois do Festival Nossa Arte vocês não serem mais os mesmos”, garantiu.


Ferramenta de inclusão


Autoridades presentes também discursaram acerca da importância do festival para o movimento de inclusão. A vereadora Luciana Novaes frisou o valor do evento para a visibilidade das pessoas com deficiência. Na visão da parlamentar, a arte traz a inclusão para as pessoas com deficiência.


“Tempo atrás, éramos vistos como apenas espectadores, e hoje em dia saber que há artistas com deficiência, nós precisamos que os espaços sejam acessíveis às suas necessidades, a exemplo de rampas, principalmente em teatros, para que nós, pessoas com deficiência, sejamos valorizadas como artistas que também somos”, apontou Luciana, que enalteceu ainda o trabalho das Apaes voltado às famílias.


Já o secretário municipal de Trabalho e Renda do Rio de Janeiro, Everton Gomes, representando o prefeito Eduardo Paes, ressaltou a função da arte na promoção da inclusão social e econômica para as pessoas com deficiência.


“A arte é um elemento de inclusão, e também deve ser entendida como uma oportunidade para que esses artistas possam ter emprego, renda e reconhecimento profissional”, afirmou. “Então, não basta nós insistirmos em falar da pessoa com deficiência com discursos vazios. Temos que, juntos, construirmos verdadeiramente uma sociedade que inclua. E acredito que não tem nada melhor para incluir do que a arte, o esporte e o trabalho.” 


O superintendente da Subsecretaria de Políticas Inclusivas do Estado do Rio de Janeiro, Geraldo Nogueira, reforçou que a “arte conecta as pessoas com deficiência à sociedade, promovendo um verdadeiro reconhecimento e valorização”.


A coordenadora técnica da Comissão da Pessoa com Deficiência da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), Iolanda Hermógenes, que representou o deputado Fred Pacheco, salientou a atuação da Apae do Rio de Janeiro nesses 70 anos e corroborou apoio ao movimento apaeano.

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