Após dois dias de muito trabalho, o Capacita Apae Brasil encerra mais uma etapa, desta vez em São Luís, no Maranhão. Na cerimônia de encerramento, o presidente da Federação, José Turozi, agradeceu e fez um apelo aos presentes: “Vamos trazer as famílias, todas as famílias para dentro das Apaes”. Também fez questão de louvar os coordenadores que vieram ao Maranhão e seu trabalho árduo na capacitação dos profissionais em suas áreas temáticas.

“O que nós fazemos nas Apaes para esse país, nós fazemos para o povo brasileiro”, finalizou o presidente Turozi. O presidente da Fenapaes do Maranhão, Enilson Santos, disse que espera que tudo que foi semeado aqui nesses dois dias continue dando frutos em todo o estado. “Somos todos irmãos, vamos dar as mãos e continuar juntos, nos ajudando, as maiores ajudando as menores”, completou.

A avaliação geral do encontro Capacita Rede Apae no Maranhão não poderia ter sido mais positiva. Josiane Miranda, presidente da Apae de Raposa, contou que o evento superou todas as suas expectativas. “A atenção e a qualificação humanizada, prática e objetiva vai fazer uma grande diferença. A Apae é uma entidade que tem uma marca de credibilidade. É possível fazer esse trabalho com legitimidade e transparência e nesses dois dias aqui tenho certeza absoluta disso”, exaltou.

Eulina Mesquita, representante do Conselho Administrativo da Apae de Estreito explicou que foi a primeira vez que participou de um evento como o Capacita. “Desde que entrei na Apae não havia participado de um projeto que trouxe tanto conhecimento. Hoje eu vejo a importância da Federação Nacional e sei que posso contar com o apoio. Foi um momento de agregar valores e conhecimento para todas as Apaes do estado”, reconheceu.

Deuzilene Costa, presidente da Apae de Porto Franco, enfrentou 14 horas de estrada para chegar à São Luís para participar pela primeira vez de um evento de capacitação. Há pouco mais de um mês conseguiu, ao lado de um grupo de pais de pessoas com deficiência intelectual e múltipla, reativar a Apae do seu município, que estava fechada a mais de 18 anos. Mãe de uma filha autista, se emociona quando lembra dos últimos 10 meses lutando para ter um lugar onde sua filha pudesse ter todo o apoio que precisa num só lugar. “Estar aqui é de suma importância para o andamento da nossa Apae. Com o conhecimento adquirido aqui, agora sim ela vai deslanchar!”, exclamou.