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Autodefensor da Apae Teutônia (RS) relata a felicidade de participar da XXII Olimpíadas Especiais das Apaes – Edição Nacional 2018

MSWI

08/03/2019

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Sonhar não custa nada...

Com este título, Jones Sebastião Nunes de Moraes, Autodefensor da Apae Teutônia e do 8º Conselho Regional das Apaes do Rio Grande do Sul, escreveu um texto para expressar a felicidade de ter participado, como atleta da capoeira, da XXII Olimpíadas Especiais das Apaes – Edição Nacional 2018. O evento foi realizado em Canoas (RS), no período de 3 a 8 de dezembro, por meio de uma parceria entre a Federação Nacional das Apaes (Apae Brasil), a Federação das Apaes do Estado do Rio Grande do Sul (Feapaes-RS), a Apae Canoas, a TV Band do Rio Grande do Sul e a Universidade Luterana do Brasil (ULBRA).

Eu gostei muito dessa Olimpíada. Para mim, foi a melhor em matéria de acomodações, alimentação e local... foi num único lugar, na ULBRA – Universidade Luterana do Brasil. Muitas pessoas comentavam também: ‘essa Olimpíada vai ficar de modelo para todo o país!’ Já participei de muitas Olimpíadas, mas Nacional, é a primeira vez, conta o atleta, que também relata, no texto, o momento do seu encontro com o cantor Daniel, que é Embaixador das Apaes e participou da abertura da competição. Na ocasião, ele presenteou o artista com um quadro que fez em sua homenagem.

Ele (Daniel) é muito legal. Falou comigo e ficou muito agradecido pelo quadro feito por mim com muito carinho. Claro que eternizamos esse momento com belas fotos, lembra o atleta e Autodefensor.

Veja, abaixo, a íntegra do relato de Jones Sebastião Nunes de Moraes:

Sonhar não custa nada...

Olimpíada Nacional das APAEs

Eu participei a primeira vez na Olimpíada Nacional das APAEs, realizada na cidade de Canoas no Estado do Rio Grande do Sul. Participaram mil e quinhentos atletas de todo o Brasil.

APAE é Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais. É uma associação em que toda a comunidade, os pais e os amigos se unem para prevenir e tratar a deficiência, promovendo o bem-estar e desenvolvimento da pessoa Especial. As APAEs são escolas especiais que dão todo o atendimento pedagógico e especializado nas diversas áreas da Saúde. Essas Escolas estão distribuídas por todo o Brasil e são mais de duas mil. Esse Movimento Apaeano é a maior rede de atenção integral a mais de 350 mil pessoas com alguma deficiência. No Estado do Rio Grande do Sul, temos umas 200 APAEs. A cidade que não tem essa Escola Especial, a comunidade que necessita desse tipo de serviço vai procurar então uma Escola numa cidade vizinha. Como em Teutônia, minha cidade. Ela acolhe pessoas especiais, de qualquer idade, de cidades vizinhas, que não possuem esse tipo de atendimento.

Para acontecer as Olimpíadas, existe a formação de Delegação por região dentro do Estado. Cada Delegação é composta por várias APAEs. A nossa, a qual eu participo, é o 8º conselho, formado por 09 APAEs de 09 cidades.

Eu gostei muito dessa Olimpíada. Para mim, foi a melhor em matéria de acomodações, alimentação e local... foi num único lugar, na ULBRA – Universidade Luterana do Brasil. Muitas pessoas comentavam também: - essa Olimpíada vai ficar de modelo para todo o país! Já participei de muitas Olimpíadas, mas Nacional, é a primeira vez.

Chegou o dia da Abertura oficial do evento. Mas, antes de falar sobre isso, vou explicar como são organizadas as Olimpíadas.

Tudo começa dentro da Escola Especial nas aulas de Educação Física, de Capoeira, de Dança, de Teatro, de Artes em geral. Os alunos destaques nessas áreas são recrutados para participarem da Olimpíada Regional. Os alunos destaques nessa Regional vão para a Olimpíada Macrorregional, que é competição entre Delegações das regiões. Os alunos destaques na Macrorregional vão para a Olimpíada Estadual. Os alunos destaques na Estadual vão para a Nacional. Assim é o caminho para chegar à Nacional.

Voltando à abertura do evento. Eu já sabia que iam ter 10 alunos do Rio Grande do Sul para o desfile. O local da abertura era pequeno, não comportaria todos alunos atletas para o desfile. Então, somente alguns foram representar as suas delegações no desfile oficial. E sabia também que o cantor Daniel estaria presente no evento, não como cantor, mas como Embaixador das APAEs que ele é.

Eu fiz um trabalho gráfico digital personalizado para ele com a ideia de entregar-lhe pessoalmente. Chegando no ginásio do evento, eu fiquei sabendo que o Professor Paulo, o coordenador geral de Educação Física das APAEs do RS, só queria cadeirantes para o desfile. Então, eu era um cadeirante, eu seria um candidato a desfilar. O Daniel estava a 10 metros de mim no desfile e uma mulher da organização do evento dizia para mim: - espera que depois dos Hinos e do juramento do atleta, vai ter uma surpresa para você. Depois do juramento, ela me levou para fora do ginásio para esperar o Daniel. Ali, eu fiquei sabendo que a mulher era a esposa do professor Paulo.

Nós ficamos uma hora e meia lá fora esperando por ele. Quando saiu do ginásio, me viu com o quadro dele nas minhas mãos e veio ao meu encontro. Ele é muito legal. Falou comigo e ficou muito agradecido pelo quadro feito por mim com muito carinho. Claro que eternizamos esse momento com belas fotos.

Capoeira

Na nossa Delegação, a oitava, quem representou a Capoeira foram as APAEs de Teutônia e de Lajeado. Formamos uma equipe com quatro alunos de cada cidade, ao todo oito alunos e três professores. Antes da Olimpíada, nós treinamos juntos somente duas vezes. Chegou o dia. Cinco equipes concorreram. Nós fomos a última equipe a se apresentar. Apresentamos somente o jogo. Nós fizemos muito bonito, mas conquistamos o quarto lugar. Por muito pouco, não ficamos no terceiro lugar. A Bahia conquistou o primeiro lugar. Rio Grande do Norte em segundo e Mato Grosso do Sul, terceiro. Paraná ficou em quinto lugar. Os três primeiros lugares apresentaram o jogo e a dança maculelê. Nós não sabíamos que poderia apresentar maculelê. Ficamos surpresos e tristes.

Na equipe da Bahia, tinha um cadeirante que tocava berimbau muito bem, mas na hora de jogar a capoeira ele era melhor ainda. Ele saía da cadeira e jogava melhor que eu e fazia uma figura de corpo que eu ainda não consegui fazer: ele colocava a cabeça no chão e rodopiava com o corpo para cima.

Enquanto nós esperávamos o resultado final, todas as equipes fizeram uma roda bem grande e todos jogaram capoeira. Eu, como não sou bobo, escolhi esse cadeirante para jogar comigo... (risos). E ficou muito bonito o nosso jogo.

Conclusão

Eu notei, dentre as várias equipes de atletas, uma equipe que tinha uniforme com abrigo, camiseta, tudo igual e estava fazendo bonito no futsal, no basquetebol, na bocha e no atletismo. Era a Delegação do Pará. Como eu sou curioso e fico de olho em tudo, fiquei sabendo, que no estado do Pará, 10 APAEs, um dia por semana, se reúnem para treinar entre si o dia inteiro. E quando chega a Olimpíada, essas equipes se reúnem uma semana antes, treinando todos os dias. Parabéns pela iniciativa!

Assim, eu pensei que nós, equipes aqui da região do Vale do Taquari, poderíamos nos reunir pelo menos uma vez no mês para treinamento. A parceria poderia ser feita com a UNIVATES, que é a Universidade do Vale do Taquari. Eu acho que seria muito interessante e importante esse treino com todas as equipes da nossa Delegação, pois ficaríamos mais treinados e mais fortes, além é claro de praticarmos a socialização.

Quero agradecer a uma pessoa especial, o meu professor de capoeira, Reginaldo Pereira, e a minha escola APAE de Teutônia.

Agora é esperar três anos para a próxima Olimpíada. Treinar muito e levar, além da capoeira, a minha outra paixão, a Bocha Paralímpica.

Mas eu não vou esperar 19 anos para chegar na Nacional de novo. Vou focar agora para daqui a três anos conquistar essa Olimpíada máxima, passando com louvor por todas as etapas do caminho até a Nacional.

Jones Sebastião Nunes de Moraes

Autodefensor da APAE de Teutônia e do 8º Conselho.

20.01.2019

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