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Mais de 2,6 mil pessoas participam do 27º Congresso Nacional das Apaes

Sob o tema “Novos olhares para as pessoas com deficiência e famílias”, maior evento do movimento apaeano teve início nesta quarta-feira (29) e acontecerá até 1° de dezembro, em Maceió (AL)

Felipe Menezes e João Paulo Zanatto

30/11/2023

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Memorável. Esta é a palavra que descreve perfeitamente a abertura oficial dos trabalhos do 27° Congresso Nacional das Apaes, realizada na noite desta quarta-feira (29) no Centro Cultural e de Exposições Ruth Cardoso, em Maceió (AL). O Pavilhão de Exposições ficou pequeno diante da quantidade de milhares de pessoas, vindas das cinco regiões do país, e que, pelos próximos dias, se reunirão para debater ideias e trocar experiências, ampliando assim horizontes e perspectivas para garantir melhorias em benefício das pessoas com deficiência e suas famílias.


A cerimônia teve a participação da diretoria executiva da Federação Nacional das Apaes (Fenapaes); dos autodefensores nacionais, Tâmara Soares e Francisco Matos Além; dos coordenadores nacionais da Família, Joseane Toebe e Rodolpho Dalla Bernardina; dos presidentes das Federações das Apaes de Estado (Feapaes) e das Apaes; de autodefensores e famílias de todo o país; dos membros da Comissão Científica do evento; e de autoridades de Alagoas e de outros municípios do Estado.


Estatutário e promovido pela Fenapaes desde 1963, o Congresso Nacional das Apaes é considerado o maior evento do movimento apaeano. Sob o tema “Novos olhares para as pessoas com deficiência e famílias”, a edição deste ano conta com a parceria da Feapaes de Alagoas e da Apae de Maceió e terá a participação de mais de 2,6 mil pessoas, entre 29 de novembro a 1° de dezembro. O Congresso é um espaço em que profissionais das mais diversas áreas de atuação têm a oportunidade de compartilhar conhecimento e trocar experiências, no sentido de contribuir para o fortalecimento contínuo dos serviços ofertados pelas Apaes, e também levar informação à sociedade brasileira sobre os temas de interesse das pessoas com deficiência e suas famílias.


Ao saudar o público presente, o presidente da Apae Brasil, José Turozi, explicou que o 27° Congresso deveria ter sido realizado em 2020. Entretanto, por conta da pandemia de Covid-19, o mesmo teve que ser adiado. Turozi elogiou o trabalho de toda a equipe para planejar cuidadosamente o evento e enalteceu a liderança da presidente da Comissão Científica, Erenice Carvalho, que, somada à equipe, estruturou uma programação abrangente e diversificada, abordando interesses variados de pessoas com deficiência intelectual e múltipla, profissionais, familiares e voluntários.


“Um marco deste Congresso é a participação integral dos autodefensores estaduais, coordenadores de Autogestão e Autodefensoria, bem como dos coordenadores estaduais das Famílias. Pela primeira vez, eles participarão de todas as atividades do Congresso Nacional das Apaes em igualdade com os demais participantes. Esse é um passo significativo em nosso compromisso contínuo com a inclusão, a igualdade e as oportunidades para todos os ambientes”, disse o presidente, declarando oficialmente aberto o 27º Congresso Nacional das Apaes e desejando a todos um evento produtivo e enriquecedor.


Já Erenice Carvalho elogiou o comprometimento de sua equipe, que trabalhou arduamente para planejar cada atividade do evento, com o objetivo de propiciar uma experiência engrandecedora aos congressistas.


“Tanta dedicação [da comissão científica] que não encontro palavras para expressar. Ficamos reunidos durante alguns anos pensando em vocês, pensando na temática deste Congresso e preparando muitas palestras, muitas oportunidades de discussão e reflexão. Tenham um bom Congresso”, exaltou.


Protagonistas da inclusão


Atuais autodefensores nacionais, Francisco Matos Além e Tâmara Soares fecharam, com maestria, o ciclo deles na autodefensoria da Apae Brasil. Tâmara aproveitou a ocasião para celebrar o Congresso e afirmar que as grandes estrelas do movimento apaeano são eles: pessoas com deficiência.


“É uma satisfação ver a grandiosidade do nosso público em um momento tão importante para as Apaes: o nosso Congresso Nacional, que está preparado para receber todo esse público, apoiando as famílias, os autodefensores, os técnicos, os funcionários e os profissionais, para que a gente possa enriquecer nossos trabalhos, adquirir conhecimento e, sobretudo, fazer o nosso trabalho com olhares ampliados. Como bem diz o tema, esses olhares precisam estar, cada vez mais, voltados às famílias das pessoas com deficiência e a nós, protagonistas das nossas histórias. Nada sobre nós, sem nós. O movimento apaeano tem provado isso há mais de 60 anos”, afirmou.


Já Francisco Matos Além fez questão de evidenciar que a inclusão ainda é um tabu na sociedade. Entretanto, apontou que lutar por ela tem um propósito e que todos devem se unir para construí-la. “Falar sobre inclusão neste nosso Brasil é um susto, é um grave tormento para o povo lá fora. Mas nós tomamos a ousadia de chegar até e dizer que não foi em vão. Estamos para conectar e somar para construir a inclusão”, ressaltou.


Base do movimento


Os coordenadores Rodolpho Dalla Bernardina e Joseane Toebe exaltaram o tema escolhido para o Congresso e reforçaram a importância das famílias no movimento apaeano.


“O tema ‘Novos olhares para as pessoas com deficiência e suas famílias’ é um marco para nós. Graças ao projeto de criação da Coordenadoria da Família, hoje somos protagonistas dentro do movimento. A próxima diretoria [executiva da Apae Brasil] que for eleita já tem um compromisso conosco de fortalecer as famílias. Porque elas precisam estar preparadas para receber a pessoa com deficiência. Se a família tiver desestruturada, nós não vamos conseguir trabalhar com a pessoa com deficiência como ela precisa. Eu sei disso, aconteceu comigo. Eu perdi muito tempo com a minha filha por falta de acolhimento da família”, contou Rodolpho.


Joseane Toebe corroborou com as palavras do parceiro de coordenação e apontou ser necessário ter um olhar amplo sobre a família. “Pai e mãe precisam, sim, estar preparados [para receber a pessoa com deficiência], mas também os irmãos e toda a Rede da família apaeana. É nesse contexto que faço a minha fala, para que a gente possa lembrar que, além do pai e da mãe, nós necessitamos olhar para a rede desta família e trabalhar conjuntamente todas essas relações”, reforçou.


Conexão Brasil-Alagoas


Deputado estadual e conselheiro consultivo da Federação das Apaes do Estado de Alagoas (Feapaes-AL), Léo Loureiro destacou as motivações por trás dos esforços em levar o Congresso para Alagoas.


“O movimento apaeano é o maior do Brasil e, no Nordeste, nós precisamos cada vez mais falar sobre as pessoas com deficiência. Em Alagoas, precisamos, cada vez mais, ocupar os nossos espaços. Porque com congressos como esse nós passamos a ser vistos”, afirmou. “Eu quero dizer para vocês da alegria de trazer o maior movimento do Brasil. Tenham certeza de que nós faremos o possível e o impossível para que este Congresso fique na memória e na vida de cada um de vocês”, garantiu.


O presidente da Feapaes alagoana, Ailson Loureiro, celebrou o movimento apaeano, enfatizando que os principais responsáveis pelo sucesso da instituição são os colaboradores.


“O funcionário ou voluntariado que está dentro da Apae, ele está lá com o seu coração, com a sua dedicação e com todo o seu amor. A essência da Apae é a dedicação de vocês, é o amor e que a gente continue sempre sendo assim. É por isso que a Apae é o sucesso que é”, disse.


V Prêmio Nacional Stanislau Krynsky


Após a cerimônia de abertura, aconteceu a entrega do V Prêmio Nacional Stanislau Krynsky, nas categorias “Trabalhos Acadêmicos”, “Projetos e Ações” e “Experiências Inovadoras”. O prêmio foi criado em 2008 por iniciativa da Fenapaes e concedido em conjunto com as Feapaes como incentivo à produção e à socialização de conhecimentos sobre temas de deficiência intelectual e múltipla, categorias que constituem o público-alvo da Rede Apae.


De acordo com o regulamento, o prêmio visa à ampliação de saberes e práticas, à documentação, sistematização, produção e divulgação de trabalhos acadêmicos-científicos, projetos, ações e experiências inovadoras no âmbito da Rede Apae.


“Pretende-se, com a instituição do Prêmio Nacional Stanislau Krynsky, dispor de um instrumento de motivação para que gestores e técnicos, estudantes e familiares da Rede Apae possam aprimorar as formas de registro de estudos e pesquisas, desenvolver projetos e ações, bem como experiências inovadoras que possam contribuir para a promoção da aprendizagem, do desenvolvimento e da inclusão social de pessoas com deficiência no Brasil”, diz o regulamento, no item fundamentação.

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