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Miss Mundo cadeirante é eleita na Polônia! Brasileira fica entre as finalistas

MSWI

28/11/2017

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Que a beleza está nas diferenças, isso nós já sabemos. Mas no mundo da moda e nos concursos de beleza, os estereótipos além disso estão muito presentes. Mas, de vez em quando observamos alguns avanços para a inclusão de pessoas com diferentes características e com deficiência.

Já vemos isso de uma forma muito mais consolidada no esporte, por meio das paraolimpíadas, mas em outras áreas, a pessoa com deficiência aos poucos vai ganhando mais espaço. Em um concurso realizado em Varsóvia, na Polônia, foi eleita a primeira Miss Mundo Cadeirante. A jovem Alexsandra Chichikova, estudante de Psicologia, bielorussa, de 23 anos, foi a escolhida.

O evento é realizado pela ONG polonesa The Only One Foundation e tem como objetivo uma mudança de consciência das pessoas e de atitude em busca de inclusão de mulheres com deficiência. O concurso busca mostrar ao mundo a beleza das mulheres com deficiência e que as pessoas percebam a cadeira de rodas não como um obstáculo, mas sim como uma característica a mais.

O concurso de beleza na Polônia já estava em sua quarta edição, mas esta última recebeu 24 países no palco. Assim como em outros concursos para miss, as modelos usaram trajes de gala e participaram de números musicais com direito aos famosos pronunciamentos.

Entre as finalistas, juntamente com a vencedora Bielorrúsia, ficaram candidatas do Canadá, Chile, Finlândia, França, Guatmala, Índia, México, Moldávia, Paises Baixos, Polônia, Rússia, Ucrânia, Estados Unidos e Brasil, com a modelo e jornalista, Carla Maia.

Descoberta no Facebook por um olheiro em agosto de 2017, Carla foi selecionada para representar o Brasil no concurso.

Tetraplégica desde os 17 anos, ela conta que se redescobriu bela ao participar do concurso.Eu era muito vaidosa. Muito feminina. Quando eu fiquei deficiente eu senti que matei isso um pouco dentro de mim, lembra Carla que é jornalista da Empresa Brasileira de Comunicação (EBC).

E, embora nunca tenha sido modelo ou posado para fotos, ela revela que sua rotina mudou desde a seleção. Os cuidados com beleza se intensificaram, mas ela ressalta que não se trata apenas de um valor estético. Além de inspirar outras mulheres, eu também estou me inspirando.

A profissional da EBC ressalta que o diferencial do concurso é redirecionar o olhar das pessoas para além de corpos perfeitos. É mostrar que há beleza fora dos padrões estabelecidos. Esteticamente são pessoas diferentes, mas bonitas do jeito delas. E não é por conta da limitação que você deve deixar de se sentir atraente, afirma.

Carla é insistente sobre a necessidade de dar visibilidade às pessoas com deficiência e tratar das necessidades dessa parcela da população no Brasil e no mundo. Ela destaca que mais do que nunca é importante mudar a visão das pessoas. Queremos ser tratadas com respeito e não com pena. Muita gente ainda tem esse sentimento em relação a nós.

A chance de chamar atenção para essa realidade foi um dos fatores que a motivaram a participar do concurso. Acho o concurso bacana por conta desse objetivo, de mostrar a vida das cadeirantes e repercutir sobre quem somos. É um evento em favor da acessibilidade, que pode contribui para melhorar a vida das pessoas, esclarece ela.

Em setembro, Carla posou pela primeira vez profissionalmente durante um ensaio fotográfico realizado na Praça do Museu da República. As imagens, que você confere na galeria de fotos abaixo, refletem o sentimento que tomou conta dela durante a sessão. Me senti um mulherão pela primeira vez na minha vida.

Carla participou de dois desfiles na grande final. Um com traje típico e outro de gala. O típico, que representa a nacionalidade da candidata, foi inspirado em Carmem Miranda, que, embora tenha nascido em Portugal, tornou-se ícone de brasilidade na primeira metade do século 20.

'Espero que essa visibilidade, das pessoas com deficiência e da beleza que existe em cada um de nós, seja revertida, de alguma forma, para o bem das pessoas do nosso país. Diminuindo o preconceito e fazendo com que mais pessoas respeitem as pessoas com deficiência, disse a brasileira.

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