Loja

Logo Apae
Logo Apae

APAE - SÃO MATEUS DO SUL

Apae de São Mateus do Sul - PR

  • FUNDAÇÃO
  • EDUCAÇÃO
  • SAÚDE
  • ASSISTÊNCIA SOCIAL
  • CAPTAÇÃO DE RECURSOS
  • Navegação rápida
    • Portal da transparência
    • Notícias
    • Campanhas
    • Videos
    • Arquivos
    • Sorteios
    • '
  • Entrar
new item

Voltar

Movimento apaeano comemora 69 anos de história em evento no Rio de Janeiro

Lideranças da organização, assistidos e diversas autoridades prestigiaram a cerimônia

Felipe Menezes

12/12/2023

Compartilhar  

Link copiado com sucesso!!!

A Federação Nacional das Apaes (Fenapaes), a Apae do Rio de Janeiro e a Federação das Apaes do Estado do Rio de Janeiro (Feapaes-RJ) realizaram um evento em homenagem aos 69 anos de lutas e vitórias das Apaes em benefício das pessoas com deficiência e suas famílias. A cerimônia aconteceu na sede da Apae do Rio nesta segunda-feira (11), quando marcou o Dia Nacional das Apaes, em referência à fundação da primeira Apae no Brasil.


Além de pessoas com deficiência e suas famílias assistidas pela Apae do Rio de Janeiro, estiveram presentes membros da diretoria executiva da Fenapaes, entre eles o presidente José Turozi, o vice-presidente Nilson Ferreira, a 2ª diretora-secretária, Fátima Godoy, e os diretores William Ferreira (Social) e Delton Bastos (Patrimônio); além dos presidentes da Feapaes-RJ, Luís Valério Neto, e da Apae do Rio, Marcus Soares; dos autodefensores nacionais, Francisco Matos Além e Tâmara Soares, e da Apae local, Luiz e Pâmela; dos coordenadores nacionais da Família, Joseane Toebe e Rodolpho Luiz Dalla Bernardina; dos deputados federais Dr. Luizinho (PP) e Laura Carneiro (PSD) e do deputado estadual Fred Pacheco (PMN); do presidente da Superintendência de Desportos do Estado do Rio (Suderj), Renato de Paula; entre outras autoridades do Estado fluminense.


A partir da iniciativa dos pais Beatrice e George Bemis, a Apae nasceu no dia 11 de dezembro de 1954, na cidade do Rio de Janeiro, alicerçada no objetivo de ser uma organização para lutar pela defesa e garantia de direitos das pessoas com deficiência e ofertar serviços que promovessem melhor qualidade de vida a elas, tendo em vista que o Brasil carecia de uma entidade com esse propósito.


Passadas quase sete décadas de existência, atualmente, a Rede Apae é composta pela Fenapaes, também conhecida como Apae Brasil, por 25 Federações das Apaes de Estado (Feapaes) e 2.249 Apaes e coirmãs filiadas. As unidades ofertam diversos serviços especializados para mais de 1,6 milhão de pessoas com deficiência e suas famílias. No total, são realizados mais de 23 milhões de atendimentos por ano nas áreas de assistência social, educação, saúde, inclusão no mercado de trabalho, esporte, arte, entre tantas outras. Além do pioneirismo na organização de serviços, as Apaes contribuem também com a implementação de legislações e políticas públicas.


Em seu discurso, José Turozi afirmou que, ao longo de todos esses anos, as Apaes seguem firmes ao seu propósito original e se mantém atentas às inovações, simbolizando uma força motriz de grandes e positivas mudanças. Segundo o presidente, que faz parte do movimento apaeano há 36 anos, essas ações, firmadas em seriedade, credibilidade e responsabilidade, perpetuam um legado substancial, na perspectiva de um crescimento sólido e que possibilitam oportunidades e bem-estar às pessoas com deficiência e suas famílias.


Turozi aproveitou para destacar o compromisso, os investimentos e os esforços feitos desde o início de seu mandato, em 2018, com o propósito de resgatar a Apae do Rio de Janeiro, já que, a partir da semente plantada na capital fluminense, milhares de outras unidades nasceram ao longo das décadas. Os investimentos abrangem estrutura física, sistema hidráulico e elétrico e troca dos elevadores, além da elaboração do planejamento estratégico e do plano de ação.


“Quando assumi a Federação Nacional das Apaes, a Apae do Rio já estava sob intervenção e, na verdade, não tinha caminhado nada. E Claudete [vice-presidente da Apae], vocês tinham razão, porque vocês viam a Federação Nacional como se nós estivéssemos fazendo uma intromissão, e não era isso. O nosso olhar era para recuperar a primeira Apae do Brasil, pois tudo começou aqui. A primeira semente, que foi germinada aqui, gerou 2.249 Apaes. Muito obrigado a todos e viva a Apae do Rio”, destacou o presidente, reforçando o papel das famílias e dos amigos em prol do contínuo fortalecimento das Apaes.


Visibilidade e capacidade


Ao enfatizar a importância das Apaes, Tâmara Soares realçou o papel das famílias não somente no processo de criação do movimento apaeano, mas também na sua consolidação, tornando-se um dos maiores da América Latina. Além disso, a autodefensora nacional chamou atenção para a visibilidade das pessoas com deficiência.


“Precisamos ser vistos para sermos lembrados, vistos para sermos respeitados e termos nosso lugar de vez, voz e espaço de luta”, frisou Tâmara, acrescentando o papel das Apaes tanto em relação à defesa e garantia de direitos quanto ao fortalecimento e à promoção da inclusão, da autonomia, do protagonismo, da independência e do direito à cidadania das pessoas com deficiência. “A Apae se tornou um grande referencial porque nós, autodefensores e assistidos, estamos em um lugar que nos pertence, que diz que somos protagonistas das nossas vidas, das nossas histórias, do nosso movimento”, concluiu.


Francisco Matos Além corroborou com o discurso de Tâmara em referência à atuação das Apaes na eliminação das barreiras existentes na sociedade para a construção da inclusão, reforçando que deficiência não é sinônimo de incapacidade.


“Eu e a Tâmara fomos capazes, na ousadia do presidente José Turozi, de ter uma missão maior com os autodefensores por meio do programa ‘Autodefensoria em Ação’. Quebramos esse tabu da sociedade de dizer: ‘ele não vale, não deve e ele não pode’. Parabéns, autodefensores! Vocês são a pedra fundamental, a pedra que constrói as Apaes”, afirmou.


Retorno e contexto global


Rodolpho Bernardina sublinhou a relevância das famílias para as Apaes, tendo em vista que, nos últimos anos, elas estavam afastadas do movimento. “Fiquei feliz de ver a Claudete, uma mãe, na vice-presidência da Apae do Rio. É tudo o que a gente precisa, porque nós sentimos na pele o problema. Nós [famílias] jamais vamos destruir uma instituição que recebe os nossos filhos. O maior investimento que eu já fiz na minha vida foi por essa instituição”, disse.


Já Joseane Toebe, ao abordar o valor da família em um contexto global, explicou que, quando se fala em família, além de pai e mãe, outros membros da família, a exemplo de irmãos e tios, também integram essa rede. “Primeiro precisamos pensar nisso [inclusão dentro da família] e, depois, juntar as Apaes para trabalhar a inclusão junto à sociedade em todos os espaços públicos e privados que os nossos queridos irmãos, filhos, gostariam de estar, protagonizar e participar, porque é um direito deles, assim como é nosso”, complementou.


Sentimento


O presidente da Apae do Rio de Janeiro, Marcus Soares, ao lado de sua vice-presidente, Claudete Coutinho Ângelo, mãe de uma pessoa com deficiência, agradeceu ao presidente José Turozi pelo trabalho desenvolvido nos últimos seis anos para reestruturar a primeira Apae do país, que ficou sob intervenção por 11 anos.


“Completar 69 anos é um momento que eu não tenho dúvida que é de muitas lutas pretéritas. A Apae é um sentimento. E esse sentimento não pode parar e não vai parar enquanto estivermos aqui. Nós vamos construir um terreno fértil para que muitas outras sementes do movimento apaeano brotem e sejam frutíferas”, garantiu. “É uma honra muito grande, para mim, participar dessa reconstrução das Apaes. Parabéns para a Apae do Rio e que seja o início de uma nova era para gente”, complementou o presidente da Feapaes-RJ, Luís Valério Neto, pai de uma criança autista e com deficiência intelectual.


Mola propulsora


O presidente da Comissão da Pessoa com Deficiência da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), deputado Fred Pacheco, afirmou que toda pessoa precisa ter o seu direito garantido, não por ter deficiência, mas, sim, porque é uma pessoa que merece viver e estar onde quiser estar. “A Apae, para a gente, é uma mola propulsora. São 69 anos de história. Eu ouso dizer que o movimento de inclusão como nós enxergamos hoje não teria acontecido se não fosse a Apae. Nós temos que reverenciar a Apae no mundo”, ressaltou.


Ao enfatizar que a Apae é “mais do que uma instituição, é um sentimento”, a deputada Laura Carneiro salientou a atuação e a entrega das famílias, dos autodefensores, dos gestores e dos parlamentares em prol da Apae do Rio. “O que for necessário, no nosso mandato, para defender a bandeira, trabalhar e contribuir com esse sentimento, nós estamos às ordens”, afirmou.


O deputado dr. Luizinho foi um dos responsáveis pela ampliação do teste do pezinho no Rio de Janeiro, que agora detecta mais de 50 doenças raras em um único exame. Além disso, o Estado foi pioneiro ao disponibilizar de forma totalmente on-line o resultado do teste.


“Tomei a decisão de confiar na Apae e trazer para cá os exames do Estado inteiro. Fizemos o único Estado do Brasil que entrega o [resultado do] teste do pezinho on-line. Com uma lei, de autoria da deputada Laura Carneiro, que obrigou a ampliação do teste do pezinho, nós fomos o primeiro Estado do Brasil a fazer o teste do pezinho ampliado. Tenho certeza absoluta de que a gente tem muito mais coisas boas para fazer, não só no Estado do Rio de Janeiro, mas no Brasil. Parabéns, Apae”, disse.


Programação


Na oportunidade, além dos discursos, houve a divulgação da campanha dos 70 anos da Apae do Rio de Janeiro, o ato de descerramento da placa das reformas feitas na unidade nos últimos seis anos e o lançamento da segunda edição do livro “História do movimento das Apaes: resiliência, resistência e protagonismo!”.


Anunciada no aniversário de 60 anos da Fenapaes, fundada em 13 de julho de 1963, a obra é a primeira oficial dedicada ao resgate da história do desenvolvimento das Apaes no país como um movimento social de luta pelos direitos das pessoas com deficiência. O livro é de autoria do ex-presidente da Fenapaes Elpídio Araújo Neris (já falecido), do gerente Institucional da Apae Brasil, Erivaldo Fernandes Neto, e de Jorge Amaro, professor e pesquisador do Instituto Apae Brasil de Ensino e Pesquisa.

Navegação

Portal da transparência Notícias Campanhas Videos Arquivos

Fale conosco

Email: saomateusdosul@apaepr.org.br

Telefone: (42) 35322464

Rua: João Bettega, , 1014 - CEP: 83900000 - São Mateus do Sul - PR

Assine nossa newsletter

APAE BRASIL - Todos os direitos reservados
made with ❤ by Destra Software
Quero doar!