A vacinação têm sido uma das grandes expectativas para as pessoas com deficiência no Brasil. Com o distanciamento social ocasionado pela pandemia do Covid-19, essa população foi obrigada a suspender tratamentos e atividades fundamentais para a promoção da sua qualidade de vida.
De acordo com dados publicados pelo Ministério da Saúde, até o momento, 7.559 pessoas com deficiência permanente foram vacinadas. Deste público, 5.512 tomaram a primeira dose, e 2.047 completaram o ciclo de imunização com as duas doses. Quando se trata de pessoas com deficiência institucionalizadas o número triplica, já são mais de 21 mil pessoas imunizadas.
A região sul saiu à frente da vacinação, seguida do Centro-Oeste, Sudeste, Nordeste e Norte. Somente o estado do Rio Grande do Sul foi responsável, até o momento, por cerca de 32% das vacinações nas pessoas com deficiência de todo o país.
O Ministério da Saúde tem justificado a falta de vacinas disponíveis para continuar a campanha, mas afirma que já existe um plano para a compra de novas doses para atender à população com deficiência.
O trabalho da Apae
No dia 15 de janeiro a Apae Brasil se posicionou publicamente em defesa da prioridade irrestrita de todas as pessoas com deficiência nas ações de vacinação contra a Covid 19. A organização enviou ofício à presidência da República, deputados e senadores, pedindo a priorização e justificando os motivos pelos quais a mesma era necessária para este grupo. Em 20 de janeiro, a Apae se reuniu com membros do Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência - Conade, Ministério da Saúde e outras entidades para novamente solicitar a priorização de todas as pessoas com deficiência. No dia 16 de fevereiro, o Plano Nacional de Vacinação foi alterado e passou a considerar todas as pessoas com deficiência permanente como grupo prioritário.
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